Bolo da Festa

14 01 2010

Meia chávena de açúcar

Duas colheres sopa bem cheias de mel de Cana

Duas colheres sopa margarina

Vai num tacho a derreter em lume brando, sem ferver, só para derreter. Deita-se esta mistura quente na forma untada de margarina e forrada de papel vegetal. A mistura também à volta da forma. Juntamos maçãs (descascadas e fatiadas), miolo de noz e cereja cristalizada (tudo cortado aos bocadinhos).

A massa:  3ovos, meia chávena de açúcar, meia chávena de farinha, meia colher de chá de pó royal, 1 colher de chá bem cheia de mel, vai ao forno em temperatura média.





Um dia…

15 10 2009

Há momentos que nunca mais nos separam. Minutos, horas, ou dias, que parecem séculos. Há dias que transbordamos felicidade. Assim como há minutos, dias, e até anos, em que saboreamos a mais amarga das melancolias. Há dias em que despertamos com o sol radioso e deliciamo-nos com a energia que ele nos transmite. Mas também há dias em que nos deixamos dormir, sem nenhuma vontade de acordar. Como se teimassemos num sonho que desvanece ao abrir os olhos, logo pela manhã. Não podemos impedir que o sol nasça todos os dias. Talvez não. Mas está nas nossas mãos abrir as janelas, deixá-lo entrar e decidirmos enfrentar o novo dia que nasce. Todos os dias da nossa vida. Um dia… quem sabe???…..





O meu pequeno jardim…

25 09 2009




Luz e tranquilidade…

31 08 2009

Candel_Brussels





Bicicleta numa cidade cosmopolita…

29 06 2009

Bicicleta_Nice





Apenas um poema…

2 06 2009

Poema





Flores e borboletas de Fernando Pessoa

24 05 2009

Passa uma borboleta por diante de mim.

E, pela primeira vez no Universo, eu reparo

Que as borboletas não têm cor nem movimento.

Assim como as flores não têm perfume nem cor.

A cor é que tem cor nas asas da borboleta.

No movimento da borboleta o movimento é que se move.

O perfume é que tem perfume no perfume da flor.

A borboleta é apenas borboleta. E a flor é apenas flor.


Fernando Pessoa





Aloé vera… uma planta para quase todos os males…

24 03 2009

aloe_vera

Existe muita informação sobre a aloé vera, talvez também por isso, haja alguma confusão entre a “verdadeira” aloé vera. Na verdade, existem várias plantas da família das aloés, algumas vermelhas (vulgarmente conhecidas como “babosas”) e as amarelas, como esta que tenho no meu quintal. De facto, com base naquilo que tenho consultado, são as amarelas as verdadeiras aloés veras. Além de bonita, sobretudo na altura da floração, que é em Março (nesta região do Atlântico), a aloé vera é usada em imensas coisas, desde queimaduras a problemas internos. São conhecidos e reconhecidos os seus efeitos terapêuticos em inúmeras doenças/patologias, desde alergias cutâneas a alguns casos de cancro.





Arruda… uma planta mágica e poderosa…

8 03 2009

arruda

Não há dúvida que a botânica desperta o interesse de muita gente. Esta pequena e sensível planta é conhecida por variadíssimos “poderes”. Dizem, baseados na sabedoria popular, que a arruda (nome com que é conhecida) mantém à distância os feitiços e outras forças maléficas. Não é à toa, aliás, que ela é usada para “limpezas espirituais”. Mas, além disso, já os egípcios a usavam na sua “farmácia”. Esta planta era usada para ajudar na circulação e era usada para evitar as gravidezes indesejadas, pois dizem que ajudava as mulheres a abortar. Do conhecimento que disponho, apenas posso dizer que ela tem um cheiro desagradável, talvez por isso também dizem que ela mantém os insectos à distância, em especial os mosquitos.





Chá ou erva de príncipe… ou “caninha”

8 03 2009

caninha

A “caninha”, como é popularmente conhecida na ilha da Madeira, ou erva de príncipe, é uma planta muito aromática, com um perfume ligeiramente adoçicado. O “chá de príncipe” é relaxante e é daqueles que bebemos bem sem açúcar.
Quanto aos efeitos, dizem os entendidos que é bom para curar a insónia
e ajuda na digestão. Uma coisa é certa. É um chá delicioso. Quanto à planta, trata-se de uma planta muito semelhante à cana sacarina embora muito mais pequena (daí o nome caninha). A sua reprodução é feita por novos “rebentos” que nascem à volta.





Bálsamo…

28 02 2009

balsamo3

Não sei como é que nasceu, sei apenas que se trata de uma planta conhecida, popularmente, como “bálsamo”, utilizada, segundo dizem, em problemas na vista. São plantas carnudas que, depois de partidas, eram espremidas, para extrair a seiva (bálsamo) que era deitado, directamente, no olho que se prentendia tratar.





Um poema de Fernando Pessoa…

10 02 2009

Mandaram-me este poema por mail, não resisti a partilhá-lo aqui:

pessoa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um ‘não’.

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

(Fernando Pessoa)





Limoeiro em flor…

27 01 2009

flor_de_limao1





Presépio do Mundo

29 12 2008

Acenda-se de novo o Presépio do Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.

E a corrida que siga, o facho não se apague!
Eu aperto no peito uma rosa de cinza.
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade,
para sentir no peito a rosa florida!

Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida…
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve:
dentro de mim não sei qual é que se eterniza.

Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
Ó calor destas mãos nos meus dedos tão frios!
Acende-se de novo o Presépio nas almas.
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.

Poema de David Mourão-Ferreira